O dia 10/09 é oficialmente o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, data que reforça ações no mundo todo principalmente voltadas ao cuidado com a saúde mental e às formas de identificar o problema.
Pequenas mudanças de comportamento podem ser indícios de sintomas de um quadro mais grave, que pode evoluir para o suicídio. Nesses casos, o diagnóstico precoce, o tratamento e o acompanhamento são essenciais.
O desejo de morrer pode surgir em muitos casos de transtornos mentais e emocionais, para os quais, nas últimas décadas, muito passou a ser investido em termos de conhecimento das enfermidades e alternativas diagnósticas e terapêuticas.
O consenso é de que ações preventivas são sempre o melhor caminho, motivo pelo qual a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem investido em ações de promoção da saúde, incluindo a saúde mental, junto às operadoras.
A ANS tem buscado induzir mudanças no modelo de atenção à saúde praticado a partir do estímulo à adoção, pelas operadoras, de práticas cuidadoras e integrais, com a implantação de programas para Promoção de Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças (Promoprev).
Com a pandemia da Covid-19, muitas pessoas passaram a enfrentar situações emocionais difíceis ou tiveram seu quadro de saúde mental agravado. “É preciso que todos estejamos alertas e que façamos o possível para assegurar a saúde das pessoas que convivem conosco. Mesmo o coronavírus tendo afastado muitos pacientes dos consultórios e de seus tratamentos, devemos recordar que, na medida do possível, os atendimentos passaram a ser feitos de forma online, o que foi autorizado pelos conselhos profissionais, possibilitando aos beneficiários de planos de saúde manter o acompanhamento de seus tratamentos que já vinham realizando”, frisou o Ministro da Saúde, reforçando a importância de os pacientes não ficarem sem atendimento, incluindo as condições que afetam a saúde mental.
O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios.
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.
Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.
As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).
Em países da Europa, houve um declínio nas taxas de suicídio e observou-se um aumento dessas taxas em países do Leste Asiático, América Central e América do Sul.
Embora alguns países tenham colocado a prevenção do suicídio no topo de suas agendas, muitos permanecem não comprometidos. Atualmente, apenas 38 países são conhecidos por terem uma estratégia nacional de prevenção do suicídio. - site: setembro amarelo.com
A ANS aproveita para destacar que existem vários canais de ajuda para as pessoas que estão atravessando momentos difíceis e pensando em desistir de viver. Procure sua operadora e veja se ela oferece algum tipo de programa de acolhimento. Também é possível procurar apoio nos seguintes locais:
CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) das cidades em horários comerciais
Psicólogos ou psiquiatras para consulta presencial ou remota
CVV (Centro de Valorização da vida), ligando para o número 188.
Para os casos em que a tentativa de suicídio tenha ocorrido, deve-se ligar para o SAMU (192) ou para o Corpo de Bombeiros (193) para atendimento imediato.
Chegamos ao fim da matéria de hoje! Se você conhece alguém que está passando por essa situação delicada, envie esse post para ele (a), a informação lhe ser útil.
Espero que você tenha feito uma excelente leitura.
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Abraço! Até a próxima!
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